quinta-feira, 29 de outubro de 2009
POP ART - Andy Warhol Brasil
terça-feira, 27 de outubro de 2009
VIDA NOVA
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Cinema - New York I Love you
“Paris Je T’aime“ é um filme lindo, são vários curtas na cidade da luz. Os mesmos produtores estarão estreando no Brasil próximo mês o filme "New York I love You". Estão no filme curtas dirigidos pela linda Scarllet Johanson (que parece estar apenas em DVD) , Natalie Portman, Orlando Bloom e Christina Ricci.
Assista ao trailer
http://newyorkiloveyouthemovie.com/#/video
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Política
Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos...
Nelson RodriguesConcordo em parte com o que Nelson Rodrigues disse, realmente a maioria dos nossos políticos querem resolver a partida com muita falta de caráter. Inventam coisas mirabolantes para confundir a nossa sociedade.Cidadãos acreditem na percepção de vocês e não no que os outros falam e inventam.
Fonte: Pensador
Cultura Pop
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Mar
O Rio de Janeiro continua lindo mesmo com chuva
Chega no Rio, chove. Segue em direcao a Ipanema. Chega no hotel. Dorme, acorda,liga para a amiga que esta a caminho. A amiga chega.Vão a sauna , tomam banho de piscina na chuva, apreciam a beleza do Rio , que mesmo com tanta agua caindo do céu o lugar continua magnifico e cheio de boas energias. Correm , tomam banho , e vão ao teatro, o taxista era um carioca metido a carioca. A peca flui, anda, pensa, escuta, dilui, processa. Sai da peca amando. Segue com a amiga e outros para jantar , comem comia árabe, conversam , bebem e se vão. Param em um bar, bebem mais e se vão. Retornam ao hotel conversam, discutem sobre a vida, lêem e dormem. Acordam meio de ressaca e com dores de barriga da comida árabe .Chove, compram guarda chuvas. Chegam na livraria procuram algo que as preencham , encontram , pagam e se vão atrasadas. Chove, saem do hotel e vão a outra peca em um lindo teatro , esta com atores conhecidos da rede globo, assistem , inalam o cheiro de cuspe da baleia do peca. A peca termina , fazem xixi, pegam o táxi, este já não era tão carioca. Vão ao restaurante, tomam vinho, tomam outro vinho, comem, tentam comer sobremesa mas não conseguem. Pedem a conta. Chegam no hotel lêem , discutem sobre a vida, as historias , o que compraram no dia e dormem. Acordam tarde, pedem comida no quarto, comem. Se arrumam e se vão, cada uma para seu lugar de origem , retornam as suas vidas.
No avião ela pensa
A vida é cheia de doideiras , quando eu conto algo, as pessoas entendem mas não sentem. Mesmo com o Rio em chuva é bom passar dias na companhia de uma boa amizade e o Rio de Janeiro continua Maravilhoso!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Woodstock Brasil 2010
O festival que marcou a geração do final dos anos 60 e inicio de 70, vai rolar em São Paulo, segundo comentário da veja.
O Woodstock foi único e nunca será mais o mesmo. As pessoas tinham algo a expressar e acabou virando um way of life. Eles protestavam por paz e amor, e também proclamavam sexo , drogas e rock'n'roll.
Até que antes fazia sentido, todos lutando por um ideal , mas o woodstock do Brasil em 2010 , vai ser mais, sexo, drogas, musica eletronica , rock e carão!
Mas dependendo do que vai tocar estarei por lá, sem carão!
Babies
Babies
Os bebes são lindos, e ficam mais charmosos com roupinhas estilosas.
Dicas de onde comprar coisas fofas e deixar seu pequenino mais lindo!
coisinha de pai - www.coisinhadepai.com.br
Balanganda - www.balanganda.com
Santa Paciência - Vila Madalena - SP
Ian veste:
Chapéu - lilica ripilica
Body - Balanganda
Sapato - oshkosh
domingo, 18 de outubro de 2009
A verdade doi - Fragmentos de Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
O texto acima é mais uma colaboração de Francisco Panizo Beceiro, extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.
Marina Colasanti