Tá afim de se infiltrar na terra, vá acampar com todo estilo.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Acampamento Diferente
Tá afim de se infiltrar na terra, vá acampar com todo estilo.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Bike de gente grande
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Sei lá , sei lá
Sei lá... a vida tem sempre razão
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Suspiros da realidade
Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade.
Eça de QueirozFonte: Pensador
sábado, 7 de novembro de 2009
He's the one!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Wish List
Enquanto nos EUA a Pentax K X sao comercializadas nas cores Preta, branca e vermelha. No Japao esta sendo comercializado em edicao limitada a Pentax K X robotic. Inspirada no Kore Ja Nai robo toy.
Minha amiga, que já nasceu com nome de atriz , Marilia Herrmann , me indicou um documentário do Dali - Dimension Dali que esta no www.veocine.es.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
POP ART - Andy Warhol Brasil
terça-feira, 27 de outubro de 2009
VIDA NOVA
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Cinema - New York I Love you
“Paris Je T’aime“ é um filme lindo, são vários curtas na cidade da luz. Os mesmos produtores estarão estreando no Brasil próximo mês o filme "New York I love You". Estão no filme curtas dirigidos pela linda Scarllet Johanson (que parece estar apenas em DVD) , Natalie Portman, Orlando Bloom e Christina Ricci.
Assista ao trailer
http://newyorkiloveyouthemovie.com/#/video
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Política
Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos...
Nelson RodriguesConcordo em parte com o que Nelson Rodrigues disse, realmente a maioria dos nossos políticos querem resolver a partida com muita falta de caráter. Inventam coisas mirabolantes para confundir a nossa sociedade.Cidadãos acreditem na percepção de vocês e não no que os outros falam e inventam.
Fonte: Pensador
Cultura Pop
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Mar
O Rio de Janeiro continua lindo mesmo com chuva
Chega no Rio, chove. Segue em direcao a Ipanema. Chega no hotel. Dorme, acorda,liga para a amiga que esta a caminho. A amiga chega.Vão a sauna , tomam banho de piscina na chuva, apreciam a beleza do Rio , que mesmo com tanta agua caindo do céu o lugar continua magnifico e cheio de boas energias. Correm , tomam banho , e vão ao teatro, o taxista era um carioca metido a carioca. A peca flui, anda, pensa, escuta, dilui, processa. Sai da peca amando. Segue com a amiga e outros para jantar , comem comia árabe, conversam , bebem e se vão. Param em um bar, bebem mais e se vão. Retornam ao hotel conversam, discutem sobre a vida, lêem e dormem. Acordam meio de ressaca e com dores de barriga da comida árabe .Chove, compram guarda chuvas. Chegam na livraria procuram algo que as preencham , encontram , pagam e se vão atrasadas. Chove, saem do hotel e vão a outra peca em um lindo teatro , esta com atores conhecidos da rede globo, assistem , inalam o cheiro de cuspe da baleia do peca. A peca termina , fazem xixi, pegam o táxi, este já não era tão carioca. Vão ao restaurante, tomam vinho, tomam outro vinho, comem, tentam comer sobremesa mas não conseguem. Pedem a conta. Chegam no hotel lêem , discutem sobre a vida, as historias , o que compraram no dia e dormem. Acordam tarde, pedem comida no quarto, comem. Se arrumam e se vão, cada uma para seu lugar de origem , retornam as suas vidas.
No avião ela pensa
A vida é cheia de doideiras , quando eu conto algo, as pessoas entendem mas não sentem. Mesmo com o Rio em chuva é bom passar dias na companhia de uma boa amizade e o Rio de Janeiro continua Maravilhoso!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Woodstock Brasil 2010
O festival que marcou a geração do final dos anos 60 e inicio de 70, vai rolar em São Paulo, segundo comentário da veja.
O Woodstock foi único e nunca será mais o mesmo. As pessoas tinham algo a expressar e acabou virando um way of life. Eles protestavam por paz e amor, e também proclamavam sexo , drogas e rock'n'roll.
Até que antes fazia sentido, todos lutando por um ideal , mas o woodstock do Brasil em 2010 , vai ser mais, sexo, drogas, musica eletronica , rock e carão!
Mas dependendo do que vai tocar estarei por lá, sem carão!
Babies
Babies
Os bebes são lindos, e ficam mais charmosos com roupinhas estilosas.
Dicas de onde comprar coisas fofas e deixar seu pequenino mais lindo!
coisinha de pai - www.coisinhadepai.com.br
Balanganda - www.balanganda.com
Santa Paciência - Vila Madalena - SP
Ian veste:
Chapéu - lilica ripilica
Body - Balanganda
Sapato - oshkosh
domingo, 18 de outubro de 2009
A verdade doi - Fragmentos de Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
O texto acima é mais uma colaboração de Francisco Panizo Beceiro, extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.
Marina Colasanti